{title: SALMO 78B} {artist: (CBS - Hartford)} {key: F} {time: 4/4} {c: Estrofe 1} 1 À [F]minha lei, meu [Gm]povo, escutai, pres[Bb]tai ouvi[F]dos. Às pa[Dm]lavras que eu pro[F]nunciar pres[G]tai bem aten[C]ção. 2 Meus [F]lábios, bem a[Gm7]ber - [F]tos, em pa[Gm]rábo[Bb]las anti[F]gas, Dos [Dm]tempos idos [F]conta[Dm]rei, e[Gm]nigmas [F]narrarei. 3 A[F]quilo que aprendemos e os [Gm]pais [Bb]nos conta[F]ram 4 O[Dm]culto aos seus [F]filhos não [G9]pode[G]mos dei[C]xar. E à [F]geração vindoura nar[Gm]rar as [Bb]maravi[F]lhas, Lou[Dm]vores do [F]nosso Deus e o seu grande poder. {c: Estrofe 2} 5 Instituiu preceitos; em Jacó, um testemunho. Estabeleceu a sua lei no meio de Israel. E aos nossos pais deu ordens que aos filhos transmitissem, 6 E a nova geração a Deus pudesse conhecer, E os filhos que ainda hão de vir ao mundo Também referissem aos descendentes seus, 7 A fim de que pusessem em Deus a confiança E não se esquecessem mais dos feitos do Senhor; {c: Estrofe 3} Que a lei observassem 8 e seus pais não imitassem; Geração rebelde, corações instáveis, infiéis. 9 De Efraim os filhos, mesmo armados de arco e flecha, Fugiram do combate 10 e o pacto não guardaram mais. Na lei não mais andaram, 11 de Deus se esqueceram, Das obras gloriosas que muito lhes mostrou. 12 Prodígios fez aos pais lá na terra do Egito, Na sua presença, então, no campo de Zoã. {c: Estrofe 4} 13 O mar foi dividido, e os fez seguir avante; Aprumou as águas como um dique 14 e os conduziu, então: De dia, com uma nuvem; com clarão de fogo, à noite. 15 E, no deserto, fendeu rochas e os dessedentou. O povo, então, bebeu de um modo abundante. Tal qual de abismos, 16 da pedra fez brotar Torrentes fez manar, muitas águas como rios, 17 Porém inda prosseguiram em se rebelar. {c: Estrofe 5} E contra o Deus Sublime, no deserto, pois, pecaram. 18 No seu coração, tentaram Deus, pedindo pelo pão Que fosse do seu gosto 19 e, assim, falaram dele. Falaram contra Deus, dizendo: pode acaso Deus A nós nesse deserto uma mesa prover-nos? 20 Manaram as águas quando a rocha feriu. Caudais, sim, transbordaram; mas pão poderá dar-nos? Ou carne ao seu povo poderá Deus fornecer? {c: Estrofe 6} 21 Ouvindo tudo isso, Deus ficou indignado; E de Deus o fogo se acendeu, então, contra Jacó. Também a sua ira levantou-se contra o povo, 22 Porque não creram no Senhor e em sua salvação. 23 Mas Ele aos céus deu ordens; e as portas se abriram; 24 Choveu sobre eles maná e cereal. 25 E cada qual comeu, sim, comeu o pão dos anjos, Porque Deus lhes enviou comidas a fartar. {c: Estrofe 7} 26 Do sul, do oriente, com poder, soprou um vento. 27 Sobre o povo Deus, sim, qual poeira, carne fez chover. Dos mares, como areia, fez voláteis vir a eles, 28 Caindo sobre o arraial, das tendas ao redor. 29 Então, comeram muito, fartaram-se todos; E o que desejavam Deus, pois, lhes atendeu. 30 Porém, o apetite eles não reprimiram; Na boca estava ainda o alimento seu. {c: Estrofe 8} 31 E Deus, ardendo em ira, contra Israel, seu povo, Sobre os fortes semeou a morte e os jovens Deus prostrou. 32 Mas, mesmo assim, o povo prosseguiu no seu pecado; Nas suas maravilhas todas preferiu não crer. 33 Por isso, que Deus fez que seus dias se fossem Qual sopro; e os seus anos, em súbito terror. 34 E, quando Deus a morte mandava contra eles, Então, sob contrição, buscavam ao Senhor. {c: Estrofe 9} 35 Lembravam-se de que Deus era sempre a sua Rocha; E o Deus Altíssimo, o Senhor, era seu Redentor. 36 Lhe elogiavam muito, mas somente com a boca, Porém, com a língua, o povo, então, mentia para Deus, 37 Porque o coração deles não era firme; Não tinham firmeza diante do Senhor. E a sua aliança o povo não honrava; E contra o concerto eterno foram infiéis. {c: Estrofe 10} 38 Mas Deus, porém, que é sempre cheio de misericórdia, Sempre compassivo, não destrói, desvia o seu furor, Perdoa a iniquidade, não dá largas à sua ira, Reprime sua indignação, sua ira Deus contém; 39 Pois lembra-se que o povo é feito de carne, Qual vento que passa sem nunca mais voltar. 40 Por muitas vezes, foram rebeldes no deserto; No ermo, provocações lançaram contra Deus. {c: Estrofe 11} 41 De novo, agravaram; ao Deus de Israel tentaram. 42 Não lembraram mais do seu poder nem que lhes resgatou Das mãos do adversário 43 e de como, no Egito, Prodígios Deus realizou no campo de Zoã; 44 E, então, aos rios deles converteu em sangue E, assim, das correntes não pudessem beber; 45 De moscas aos enxames mandou que devorassem; E rãs, pois, Deus enviou para lhes destruir. {c: Estrofe 12} 46 E Deus suas colheitas entregou aos gafanhotos E do seu trabalho a produção às larvas destinou. 47 E destruiu suas vinhas com as chuvas de granizo; Suas figueiras com geadas Deus lhes devastou. 48 O gado e os seus rebanhos entregou aos raios; 49 Lançou contra eles sua ira, com furor, Indignação, ruína e cólera divina, E os anjos em legião com males a cumprir. {c: Estrofe 13} 50 Deu livre curso à ira, não poupou ninguém da morte, Mas à pestilência Deus a todos eles entregou. 51 Feriu de morte os filhos, primogênitos do Egito; De Cão, nas tendas, as primícias do poder viril. 52 Seu povo, como ovelhas, Deus fez que saísse E, como um rebanho, no ermo Deus guiou. 53 Levou-o em segurança e, sem temor, seguiram, Ao passo que ao inimigo o mar o submergiu. {c: Estrofe 14} 54 E, então, levou o povo para sua terra santa E até ao monte que o Senhor com a destra adquiriu. 55 Nações que lá estavam expulsou e suas terras Com eles repartiu e, ali, as tribos fez herdar. 56 Ainda assim, tentaram a Deus, o Supremo E lhe resistiram, quebrando a sua lei. 57 Atrás voltaram como seus pais, aleivosos. Fugiram, pois, do Senhor qual arco enganador. {c: Estrofe 15} 58 Com os altos provocaram e a Deus o incitaram. Com imagens de escultura, pois, seu zelo despertou. 59 E Deus, ouvindo isso, ficou muito indignado. E sobremodo aborreceu seu povo, Israel. 60 Abandonou Siló com o seu tabernáculo E a tenda na qual entre os homens habitou. 61 E a arca da sua força passou ao cativeiro Sua glória Deus transferiu à mão do opressor. {c: Estrofe 16} 62 Deus entregou, com ira, o seu povo à espada. Contra a sua própria herança Ele se encolerizou. 63 Seus jovens foram todos devorados pelo fogo E as virgens deles não tiveram canto nupcial. 64 Caíram à espada os seus sacerdotes; E as suas viúvas nenhuma lamentou. 65 E Deus se despertou, como estando em um sono, Tal forte que se exaltou após vinho beber. {c: Estrofe 17} 66 Fez recuar a golpes adversários do seu povo E desprezo permanente a eles Deus lhes cominou. 67 Também Deus rejeitou, pois, de José a sua tenda E ainda mais não elegeu a tribo de Efraim. 68 Mas, antes, escolheu de Judá sua tribo E o monte Sião, pois, que tanto Ele amou. 69 E fez o santuário tal como os céus, durável E firme qual terra que, para sempre, fundou. {c: Estrofe 18} 70 Também Davi, seu servo, que por Deus foi escolhido, Foi tomado, pois, dentre as ovelhas e dos seus redis. 71 Tirou-o do cuidado das ovelhas e das crias, Para pastorear Jacó, o povo de Israel, Seu povo, sua herança. 72 Com integridade Do seu coração, ele, então, apascentou, Seu povo, sua herança, consoante integridade. Com mãos precavidas, pois, então, os dirigiu.